Sem crescimento e investimento público, engenheiros ficam sem trabalho
Os serviços de engenharia civil, mecânica, petróleo e gás tiveram redução. Resultado reflete retração dos investimentos em obras tanto públicas quanto privadas. Especialistas dizem que também reflete a alta da inflação e queda na confiança
Com a retração dos investimentos públicos e privados em obras, as empresas que prestam serviços de engenharia estão parando. “Está se verificando uma retração bem acentuada nos serviços de engenharia, nas diversas áreas: civil, mecânica, petróleo e gás”, afirmou o pesquisador do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Roberto Saldanha, gerente da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) do instituto relativa a setembro.
Segundo o pesquisador, os serviços diversos de engenharia apresentaram as maiores quedas quando são abertos os detalhes do item serviços profissionais, administrativos e complementares cuja queda nas receitas verificada pelo estudo foi de 8,1%, uma das mais acentuadas. Para o pesquisador, tal resultado repercute o desaquecimento da economia como um todo e confirma que as empresas estão deixando de contratar e reduzindo os investimentos. No acumulado do ano até setembro, a retração deste tipo de serviço é menos intensa: de 3,1%. Se avaliar apenas a contratação de serviços profissionais, a queda foi de 9,6% no ano.
Com a retração dos investimentos públicos e privados em obras, as empresas que prestam serviços de engenharia estão parando. “Está se verificando uma retração bem acentuada nos serviços de engenharia, nas diversas áreas: civil, mecânica, petróleo e gás”, afirmou o pesquisador do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Roberto Saldanha, gerente da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) do instituto relativa a setembro.
Segundo o pesquisador, os serviços diversos de engenharia apresentaram as maiores quedas quando são abertos os detalhes do item serviços profissionais, administrativos e complementares cuja queda nas receitas verificada pelo estudo foi de 8,1%, uma das mais acentuadas. Para o pesquisador, tal resultado repercute o desaquecimento da economia como um todo e confirma que as empresas estão deixando de contratar e reduzindo os investimentos. No acumulado do ano até setembro, a retração deste tipo de serviço é menos intensa: de 3,1%. Se avaliar apenas a contratação de serviços profissionais, a queda foi de 9,6% no ano.
“Se olhar os preços de cada um desses segmentos, o que teve a inflação mais alta na PMS foi justamente o setor de transporte. É uma inflação de 8,1% no acumulado do ano, de janeiro a setembro, comparado a igual período em 2014, enquanto que, na média das cinco atividades pesquisadas, a inflação tem 4,6%”, disse o economista.
A situação atual dos serviços de engenharia indica uma reversão do que aconteceu no país em torno de 2007. Naquele momento, o país iniciava um boom de obras públicas puxado, especialmente, pela decisão do governo federal de lançar projetos de infraestrutura e construção de moradias batizados de PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O crescimento dos serviços especializados de engenharia foi tanto que faltou profissionais disponíveis no mercado.
Fonte: Fato Online