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Seleção PET Engenharia Mecânica

September 07, 2016

O Programa de Educação Tutorial – PET do Curso de Engenharia Mecânica – UFC, vinculado ao MEC/Sesu, torna público o presente Edital e convida os estudantes de graduação do curso de Engenharia Mecânicage da UFC para participarem do nosso grupo. Segue abaixo algumas datas importantes, o edital completo e o material para o estudo da prova sobre conhecimentos PET.

Período de inscrição: 08/09/2016 a 15/09/2016.

Primeira Fase:  Avaliação da Carta de motivação;

                               Curriculum Vitae;

                               Avaliações (prova de conhecimentos PET, Redação);

                               Dinâmica de grupo;

                               Histórico curricular.     

                  

Segunda Fase:  Seminários;

                                Entrevista.

Inglês Instrumental para Engenharia Mecânica

August 21, 2016

Quer desenvolver seu inglês para estar mais preparado para o mercado de trabalho? Quer aprender termos técnicos da área sua área ? O PET traz até vocês o Inglês Instrumental. Um novo curso de inglês técnico para Engenharia Mecânica promovido pelo programa.

Inscreva-se no link http://bit.ly/2akMCAk e confira o edital no link abaixo para mais informações.

August 03, 2016

O PET Engenharia Mecânica apresenta a vocês a CopaMEC 2016.2 . Para fazer o download do edital clique no link abaixo.

Crise econômica afeta desenvolvimento tecnológico no Brasil

July 11, 2016

Cortes orçamentários impedem uso de equipamentos de ponta comprados pelo governo e atrapalham inovações em saúde e conservação ambiental; para Academia de Ciências, 'pessoas que ocupam posições de decisão no Brasil ignoram a relação entre ciência e desenvolvimento'.

Um supercomputador que custou dezenas de milhões de reais mantido em "stand-by", remédios mais eficientes contra o câncer que não podem ser testados e bases de pesquisa em áreas remotas da Amazônia fechadas.

Essa é a situação de alguns dos maiores projetos científicos do Brasil após os sucessivos cortes do orçamento da área nos últimos dois anos.

A área de Ciência, Tecnologia e Inovação, que em 2013 recebeu R$ 9,4 bilhões, neste ano tem cerca de R$ 3,5 bilhões. Hoje, divide um ministério com o setor de Comunicações.

Esses cortes causam preocupação na comunidade científica principalmente pelo fato "de que aparentemente as pessoas que ocupam posições de decisão no Brasil ignoram a relação entre ciência e desenvolvimento", segundo Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). "Há projetos importantíssimos que foram paralisados por falta de recursos e que podem melhorar muito a situação na crise global, agregando valor a nossos produtos", diz.

Entre as reclamações mais frequentes está a falta de dinheiro para cobrir custos básicos de manutenção, como salário de funcionários e bolsistas, contas de energia e insumos para pesquisas.

Parte do financiamento dos 126 Institutos de Ciência e Tecnologia (INCTs) do Brasil e das cerca de 29 entidades científicas veiculadas ao ministério vem de bolsas ou fundos de pesquisa para projetos específicos dentro deles - o que explica por que todos ainda produzem.

Mas a diminuição da parte que vem do governo, que varia em cada instituto e é essencial para a manutenção de alguns deles, prejudica até mesmo a estrutura básica para a manutenção dos projetos.

Na semana passada, representantes das principais instituições da área se reuniram com o ministro Gilberto Kassab para pedir que seu financiamento volte ao valor de 2013.

À BBC Brasil, Kassab afirmou que já levou "as demandas da comunidade científica para a área econômica do governo federal, que não só reconheceu a importância estratégica dessas reivindicações como já descontingenciou R$ 1 bilhão para ciência, tecnologia e inovação".

"Trata-se do início da recomposição orçamentária, que, diante das circunstâncias atuais, é muito significativa e ocorrerá de forma gradual, dentro das possibilidades financeiras."

Kassab disse ainda que "o ministério continua trabalhando para aprovar empréstimo de US$ 1,4 bilhão com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), solicitado em abril, que deve, primeiramente, ser chancelado pela área econômica e pelo Senado".

Enquanto o dinheiro não sai, vários projetos estão parados ou impedidos de avançar em meio à crise e à mudança de governo. Conheça quatro deles:

1) Nanotecnologia contra o câncer

 

No INCT - Nanotecnologia, baseado em Brasília, uma rede de 50 pesquisadores tenta criar medicamentos mais eficientes contra o câncer, que causem menos efeitos colaterais. E tem conseguido bons resultados.

"Temos experimentos com terapia fotodinâmica contra o câncer de pele - em que se coloca um medicamento na lesão e aplica-se uma luz sobre ele. Isso tem efeito colateral quase nulo no paciente", diz Ricardo Bentes de Azevedo, presidente do instituto.

"Já aplicamos inclusive em humanos, com resultados muito promissores. Conseguimos 100% de remissão do câncer."

As pesquisas também envolvem a criação de um nanomaterial que, uma vez dentro do corpo humano, só libera o princípio ativo de medicamento em regiões com o PH ácido - justamente onde se encontra o tumor.

Isso faz com que a ação do medicamento seja mais direcionada e destrua menos células saudáveis, um problema comum na quimioterapia. Com o investimento do governo e outros recursos que conseguimos, demos um salto qualitativo enorme nos últimos anos. Mas agora estamos com dificuldade de comprar animais e material para a cultura de células - o que nos permitiria fazer testes. A quimioterapia normalmente deprime o sistema imunológico do paciente. Nós também estamos criando uma dupla terapia, que não só trata o tumor, mas também ativa o sistema imunológico contra aquele tumor. Isso é uma das coisas mais modernas no tratamento de câncer hoje", explica Azevedo.

O projeto, no entanto, tem sido impedido de avançar por causa da escassez de recursos. Em 2009, o INCT recebeu R$ 10 milhões para cobrir todos os seus custos por cinco anos - já se passaram sete.

"Com o investimento do governo e outros recursos que conseguimos, demos um salto qualitativo enorme nos últimos anos. Mas agora estamos com dificuldade de comprar animais e material para a cultura de células - o que nos permitiria fazer testes", descreve Azevedo.

"Isso efetivamente estaciona os projetos. Ainda não interrompemos nenhum, mas eles não evoluem. Se não vierem recursos até o fim desse ano, teremos um retrocesso muito grande."

O presidente diz que a situação do instituto dá "desespero e desgosto".

"Nos últimos sete anos conseguíamos fazer tudo o que era preciso do ponto de vista da ciência. Agora voltamos a dez anos atrás, quando meu laboratório só fazia o que era possível."

2) Supercomputador 'na garagem'

Há um ano, o supercomputador Santos Dumont chegou ao Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis (RJ). E há pelo menos seis meses, desde sua instalação, está parado por falta de dinheiro para pagar seu consumo de energia elétrica, de R$ 500 mil por mês.

"Estamos mantendo o Santos Dumont em operação mínima para evitar pará-lo. Desligar totalmente um computador desse porte pode causar prejuízo. É como pegar um automóvel de luxo e mantê-lo parado na garagem", diz Augusto Gadelha, diretor do LNCC.

Comprado da França por R$ 60 milhões em uma iniciativa do governo federal, o supercomputador é o mais potente da América Latina, capaz de fazer um quatrilhão de operações matemáticas por segundo.

Há, segundo Gadelha, mais de 70 projetos de pesquisa de diversas áreas esperando que esteja disponível para uso.

Entre eles, uma proposta de analisar a estrutura do vírus Zika para facilitar a busca de uma vacina. Outro projeto quer criar novos medicamentos para o mal de Alzheimer. E há ainda os permitem criar estruturas de engenharia cruciais para a indústria, como reservatórios de petróleo.

"Precisamos de R$ 14 milhões a R$ 15 milhões anuais para operar o LNCC junto com o computador. Mas em 2016 recebemos apenas R$ 8,1 milhões para tudo", diz Gadelha.

"Só o supercomputador custa anualmente R$ 6 milhões, ou seja, 70% desse orçamento."

O ministro Gilberto Kassab afirmou que ministério "pediu uma suplementação de R$ 4,5 milhões para o LNCC, que foi aprovada nesta semana pelo Ministério do Planejamento, e a expectativa é que a liberação ocorra em breve".

3) Animais amazônicos em risco

Nos últimos meses, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá teve que interromper cerca de 65% dos projetos de inovação e conservação ambiental que desenvolvia em uma área de 3 mil hectares no Amazonas com comunidades remotas onde a assistência demora a chegar.

Entre eles, estão experimentos com iscas alternativas para pescadores de piracatinga (peixe amazônico que se alimenta de animais em decomposição), que matam botos e jacarés para usá-los como isca na pesca.

Por esse motivo, a captura e comercialização do peixe foi proibida até 2020, sob protesto dos pescadores, que reclamam da falta de opção e do risco de desemprego. A pesca continua acontecendo de forma ilegal e o Mamirauá buscava uma solução para o impasse.

"Íamos oferecer uma opção a eles para salvar os botos e os jacarés. Já tinhamos identificado os pescadores que matavam e íamos medir a produtividade das novas iscas", diz à BBC Brasil Elder Queiroz, o diretor do instituto.

Outro projeto interrompido era uma espécie de censo das comunidades da região, essencial para que elas saibam o quanto produzem por ano e possam negociar a venda de seus produtos nas cidades maiores.

Comunidades remotas no Amazonas contam com instituto para controlar produção e negociar preços (Foto: Divulgação)

A partir do segundo semestre de 2015, o Mamirauá perdeu cerca de 60% de sua arrecadação, quase o total do que vinha do ministério, segundo Queiroz.

Desde então, demitiu 42% dos funcionários e bolsistas e fechou a maior parte de suas bases de campo - casas simples utilizadas como alojamento dos pesquisadores em comunidades remotas.

Os únicos projetos que permanecem em atividade são os que têm outras fontes de financiamento. Salários foram reduzidos e na sede do instituto, em Tefé, só se trabalha meio período para economizar custos.

Queiroz define o cenário como "trágico". "Se mantivéssemos o nosso mesmo ritmo de atividade, não teria sido possível manter o instituto aberto."

"O ministério nos prometeu que devemos receber R$ 2,5 milhões agora para pagar salários e fornecedores. Mas, concretamente, ainda estamos muito distantes de resolver o problema."

4) Navio estacionado


Há um ano, chegava ao Rio de Janeiro o mais moderno navio de pesquisa que o Brasil já possuiu, com 28 equipamentos de alta precisão para explorar o mar costeiro - incluindo um robô submarino que pode mergulhar até 4 mil metros de profundidade.

Em sua viagem inaugural ao Brasil desde a Cidade do Cabo, na África do Sul, o Navio Hidroceanográfico de Pesquisa Vital de Oliveira transportou um grupo de cientistas brasileiros que testaram seus equipamentos de coletas de dados. Mas desde então, não foi mais utilizado em pesquisas.

"Esse navio é formidável e nós estamos atrasados na pesquisa sobre minerais raros, flora medicinal e fauna marinha", afirma Luiz Davidovich, da ABC.

Durante seu primeiro ano em águas brasileiras, o navio, construído em Cingapura, teve seus equipamentos testados e calibrados à exaustão pela Marinha, que o administrará até o final de 2016.

O Vital de Oliveira foi comprado por R$ 162 milhões através de uma parceria entre os então ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação, com as empresas Vale e Petrobras.

Segundo o atual Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, um acordo entre todas as partes para criar um comitê gestor do navio está em fase final, e desse grupo devem sair os cerca de R$ 32 milhões anuais necessários para custear as atividades.

"Nestas negociações, ficou claro que a manutenção e operação do navio não poderia onerar somente a Marinha do Brasil. Assim, negociou-se o aporte de recursos de todos os partícipes para garantir a sustentabilidade do empreendimento", afirmou o ministro Kassab.

KiloCore: Processador com 1.000 núcleos vira realidade

June 22, 2016

Uma equipe da Universidade da Califórnia em Davis, nos EUA, projetou e construiu um chip multinúcleo (multicore) contendo 1.000 processadores programáveis independentemente.

O KiloCore tem uma taxa máxima de cálculo de 1,78 trilhão de instruções por segundo e contém 621 milhões de transistores de alta eficiência elétrica.

Brent Bohnenstiehl, que desenvolveu a arquitetura do processador "MilNúcleos", explica que, como cada núcleo tem seu próprio clock independente, cada um pode se desligar para economizar ainda mais energia quando não estiver sendo usado.

Isto torna com o KiloCore o processador multinúcleos energeticamente mais eficiente já demonstrado: os mil processadores podem executar 115 bilhões de instruções por segundo dissipando apenas 0,7 watts, o que significa que ele poderia ser alimentado por uma única bateria AA. No geral, o KiloCore é mais de 100 vezes mais eficiente em termos de consumo de energia do que um processador de notebook moderno.

O chip KiloCore foi fabricado em um laboratório da IBM usando tecnologia CMOS de 32 nm, indicando que há margem para melhoria de sua eficiência e velocidade.

Plataformas flutuam estáveis sobre o mar revolto

June 17, 2016

Energia solar sobre as águas

Engenheiros austríacos criaram uma solução incrivelmente simples para resolver um problema desafiador: como manter grandes plataformas estáveis na superfície agitada do mar.

 

O objetivo primário é criar bases para a instalação de grandes fazendas solares que possam ficar ancoradas ao longo da costa, mas as possibilidades de aplicação das estruturas flutuantes são bem mais amplas.

 

Painéis solares exigem muito espaço, e mesmo instalações em áreas desérticas estão encontrando dificuldades para obter licença ambiental. Por isso tem havido uma tendência a instalar fazendas solares em plataformas flutuantes em lagos e represas. Mas, até agora, isso tem sido restrito a pequenos lagos e lagoas de águas muito calmas.

Com 71% da superfície da Terra coberta por oceanos, faz sentido tirar proveito desse espaço, mas as ondas representam um grande problema para a estabilidade das estruturas flutuantes.

Com velocidade de 70 km/h, avião a energia solar finaliza voo simbólico em NY

June 11, 2016

Avião "Solar Impulse" pousou em Nova Iorque após viagem de quatro horas que começou em Lehigh Valley, na Pensilvânia

O famoso avião Solar Impulse, que é movido a energia solar, pousou no aeroporto JFK, de Nova York, na manhã deste sábado, depois quatro horas de uma viagem que começou no Lehigh Valley, na Pensilvânia.

Decolando na sexta-feira à noite, a aeronave passou boa parte da viagem dando voltas em torno da Estátua da Liberdade para um ensaio fotográfico.

O piloto, Andre Borschberg, falou à BBC após o pouso e considerou o voo "simbólico".

 

O avião tem o tamanho de um Boeing 747 e pesa cerca de 300 toneladas, tendo uma velocidade média de 70 km/h. Ele partiu de Abu Dhabi em março do ano passado e o objetivo dos autores do projeto é dar uma volta ao mundo com o Solar sem gastar nenhum combustível.

Agora, a aeronave deverá partir em direção a Europa, cruzando o Atlântico. Mas e decisão sobre quando isso irá acontecer ainda não foi feita - e é um pouco complexa.
Isso porque o Solar precisa de ventos favoráveis e condições climáticas boas que permitam o sobrevoo pelo oceano por vários dias. "Paciência é a palavra que definirá essa decisão", disse o diretor de voo Raymond Clerc. "Eu imagino que esse voo irá durar cerca de 3 ou 4 dias."

A equipe queria que o voo para a Europa tivesse Paris como destino, em uma referência à histórica primeira travessia feita por um avião ao cruzar o Atlântico, com Charles Lindbergh, em 1927. Mas o clima não deverá permitir isso e é mais provável que o Solar parta para Toulouse, mais para o Sul, ou então para Sevilha, na Espanha.

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